quarta-feira, fevereiro 16, 2005

A descoordenação motora, que se traduz na incapacidade de abanar o corpo de forma harmoniosa e agradável à vista ao ritmo da música que está a tocar, é de certezinha um problema genético! Só pode ser.
É este o pensamento que me alegra de cada vez que vou ao ginásio e a pascôncia-que-tem-a-mania-que-é-boa-e-bué-da-fixe-e-que-por-isso-se-posiciona-estrategicamente-num-sítio-onde-todos-a-vejam começa a abanar os ombros para um lado, o rabo para outro e as pernas para outro e tudo parece fácil e bonito mas quando vou eu tentar e olho o espelho vejo do outro lado, e mesmo à minha frente, o Mr. Bean no ginásio...
Eu sofro deste problema e a culpa tem de ser dos meus pais que no momento da concepção deviam estar a pensar em tudo menos em música... que falta de romantismo!
O problema é de tal modo grave que já por mais de uma vez se aproximaram de mim pessoas solícitas a berrar "afastem-se! Ela precisa é de ar e espaço! Cuidado com a língua que pode trincar!" Uma das vezes dei por mim no hospital em frente de alguém que de bata branca me perguntava há quanto tempo era epiléctica...
É por isso que recuso sempre um convite para uma discoteca com a desculpa de que "não gosto de sítios barulhentos e cheios de fumo... antes prefiro ir até um bar simpático onde se possa conversar... afinal já não nos vimos há tanto tempo..."
Até agora tem pegado...