Agora que os 30 anos se aproximam vertiginosamente (já os consigo vislumbrar ali ao virar da esquina à minha espera...) descubro que das duas uma: ou o Pai Natal não existe ou se existe está ché-ché de todo,
o que não é de estranhar porque com a idade que deve ter já sofre concerteza de alzheimer há muito tempo...Ora bem, eu faço-lhes os meus
pedidos, que quero amostras para poder escolher um príncipe encantado mas o burro não percebe que não basta pô-los a passear à minha frente.
Para isso ia para o Largo de Alguidares, ou para o Jardim da Junta, sentava-me lá calmamente e era vê-los passar.
Eu bem sei que o homem é de outro tempo, que deve ser conservador, com toda a certeza e que namorava por carta e só ao fim de 500 anos se encontrou à janela com a Mãe Natal... mas irra que é bronco! Os tempos mudaram e não consegue capacitar-se que o conceito de "amostra" inclui, obviamente, uma prova. Se até lhe disse que era ao estilo bolos-de-casamento...
Mas qual quê...
Planta as ditas amostras na minha frente e esquece-se que é necessária alguma interacção... ou pelo menos que me prestem alguma atenção. Que me perguntem coisas, que me peçam o número de telefone, por exemplo, que tenhamos a oportunidade de nos irmos conhecendo... sei lá, que mostrem algum interesse... e que se mostrem interessantes. Agora, olhar e pronto???