Que os homens em geral não prestam, todas nós sabemos.
No entanto a esperança é sempre a última a morrer e desde cedo que as nossas mães e avós nos iludem com a treta da panela que tem sempre um testo à sua medida.
A ajudar temos ainda os nosso amigos-homens que, à semelhança dos nossos primos, irmãos e pais, são homens decentes.
E lá vamos nós caindo na conversa do bandido e ai que este é que é, e é diferente e é tão querido, e até chora quando vê os filmes da Meg Ryan e o caraças e tungas! Em menos de nada aí estamos nós outra vez a chorar que nem Madalenas e a maldizer o sexo oposto, que grande cabrão que me enganou tão bem pois se até parecia tão sensível.
Pois é! Parecia! Mas se há coisa que nunca é o que parece é o homem!
E invariavelmente descobrimos que temos uma prima da vizinha da cunhada da cabeleireira da irmã do dito que sabia já há séculos que dali não vinha boa coisa e que até se sabe que é costume entrar no cinema com um frasco de soro fisiológico no bolso.
Nada disto aconteceria se houvesse troca de informação prévia ao primeiro café. Imagina só, querido diário, o tempo que não se pouparia! Meses e meses que poderiam ser bem melhor aproveitados à procura do nosso verdadeiro testo.
Afinal de contas estamos na era da comunicação, da informação, tudo a correr e sem tempo a perder.
Ora, uma qualquer mulher extremamente inteligente lembrou-se de tudo isto e teve uma ideia deveras original. Está
aqui.
É pena conter apenas informação sobre o país-irmão.
Bora lá mudar isto?
Eu por mim tenho umas quantas contribuições a fazer.
Obrigada Bratt!