Não existem homens perfeitos, é um facto.
Aliás, a expressão homem perfeito encerra em si mesma uma enormíssima contradição. Homem que é homem não é perfeito. Se o for é porque é gay e portanto lá voltamos ao mesmo: não há homens perfeitos!
Não adianta. Está-lhes nos genes e já o referi aqui por diversas vezes.
Isto posto, como reagir quando encontramos um ser que, sendo do sexo masculino e muito macho, nos parece perfeito?
Pois se até o Santo desconfia quando lhe cabe uma nota grande que haverei eu, reles pecadora, fazer?
O mesmo, evidentemente, que estas coisas só acontecem nos filmes e mesmo assim sabe Deus e a mim não me enganam que já ando nisto há muitos anos.
E como mulher descansada é outro mito urbano, eis que começa uma longa fase de angústia e provação em busca da falha, do defeito porque ele há-de ter certamente um e como nestas coisas há proporcionalidade, há-de-ser bem grande e odioso!
Ele não telefona? É porque é cabrão, pois claro, e agora sou eu que não quero saber mais de ti e bem podes espernear que não vou responder às tuas mensagens.
Ele pergunta o que vou fazer? O filho da mãe que quer é estar longe de mim e nem sequer equaciono a hipótese de estar apenas inseguro e ter medo que lhe diga que tenho programa previamente combinado e do qual ele não faz parte.
A merda é que com tanta desconfiança sou bem capaz de estragar tudo e deixar passar, no fim de contas, o último exemplar dessa criatura em vias de extinção que é o homem perfeito...
É que ele é tão perfeito que nem leva a mal estas minhas neuroses! ARRRRRRRRGGGGGGGGGGGHHHHHHH NÃO HÁ HOMEM PERFEITOOOOO!!!!!