Eu até gostava de velhos... até começarem a empatar-me a vida.
Por trás daquele ar inocente, daquele passinho incerto, daquele sorrisinho doce, escondem-se na verdade seres vis e mesquinhos!!!
Eles não se satisfazem com o facto de encherem autocarros logo pela manhã, eles não se contentam com uma fila imensa de carros, em hora de ponta, de cada vez que decidem atravessar a estrada fora da passadeira, eles não ficam felizes por passarem à frente de toda a gente quando toda a gente está atrasada para qualquer coisa de exrema importância.
Não.
Eles querem mais. Eles querem protagonismo em qualquer circunstância.
Eles distraem as pessoas e causam acidentes.
Hoje apanhei um casal desses.
Os dois, como se nada, a escolherem uma espreguiçadeira. Feia ainda por cima.
Foram dois segundos. Doisinhos apenas.
Giiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii............... pum!
É uma capota nova pr'á menina, oh faxavor!
E os velhos? Fugiram, concerteza, mais a sua espreguiçadeira feia, imagino, todos satisfeitos com a má acção do dia de certeza! Eu, pelo menos, nunca mais os vi.
Isto é que é um azar, hã?
E para melhorar, numa derradeira tentativa de manter uma relação civilizada com o ex-príncipe-que-afinal-era-sapo-não-quero-ser-excluído-da-tua-vida-por-favor, decidi engolir o orgulho e avisei-o de que tinha sofrido um pequeno acidente. Já lá vão 4 horas e nem sinal... bem que podia ter morrido por causa dos velhos que de certeza a criatura não viria ao meu funeral. Cabrão! De facto não me merece!!!