quinta-feira, julho 28, 2005

E quebrou-se o encanto

Não sei como nem porquê... tal como uma febre que chega sem aviso e de sopetão e parte da mesma maneira, o meu encanto quebrou-se e o meu Guilhermino já me é totalmente indiferente.
Talvez tenha sido o facto de esta manhã se ter atirado aos meus pés e me ter espetado no dedo um anel de diamantes... não gostei daquilo, pronto. Que não me fosse, que casasse com ele, que se atirava da janela, que precisava de mim como de pão p'rá boca... de quê?!? Oh rapaz, nem sequer sabes ser mais poético? Tanta coisa bonita para dizer e falas-me em pão p'rá boca?
Nãããã.
Não estava escrito afinal.
Mandei-o dar uma volta que me estava a cansar a beleza e se quisesse atirar-se da janela, pois que o fizesse que era um homem livre mas que p'l'amor de Deus o fizesse em silêncio que aquela conversa já me estava a fazer enxaqueca. E já agora, escolhe uma janela bem longe da porta de saída que de ruas cortadas pela polícia já me bastam os falsos atentados da Al-Quaeda...