Estou desde há quinze dias, pelo menos, numa daquelas fases tão boas que até uma pessoa sensata, racional e pessimista como eu se esquece que a vida tem também vales e alguns deles bastante pronunciados... o que é um perigo. Mas que se lixe! O que eu quero é aproveitar o presente que o passado não importa e o futuro logo se vê já dizia o outro e com razão.
E já que a vida corre bem em todas as áreas, vamos mas é deitar foguetes, arranjar mais uma agenda e dar graças a Deus porque quando descambar descamba tudo ao mesmo tempo e depois não há quem me ature.
Depois do regresso inesperado do cavador #2, depois das insitências do Deus Grego (sim, ainda insiste apesar de tudo), depois de propostas de emprego quase irrecusáveis que me têm tirado o sono (que queres, vivo em Portugal e estou tão habituada a ver reconhecido o meu valor que até me esqueço que o tenho!)... enfim, depois de viagens e simpatias de pessoas várias que até me fazem sentir querida e amada, eis que regressa mais um personagem!
Lembras-te do
Marcelo, o brasileiro de olhos verdes que me inspirou para mais uma
teoria? E mais
outra?
Meu Deus, aquele homem inspira até meio neurónio!!!
Pois bem, mandou-me um mail.
Vai estar cá na próxima semana e quer ver-me. Imagino que esteja já fartinho da mulher alemã, que eu sempre disse que as alemãs são feias como a noite dos trovões e cheiram a cadáveres com meio ano de rigor mortis e os brasileiros, quentes e sedutores como são, gostam pouco disso.
Está visto que tenho de ir acender uma velinha à Santa protectora das feromonas (há de certeza uma que ele há-as para todos os gostos) que as minhas estão ao rubro e sentem-se a vários quilómetros de distância. E oxalá continuem assim!