Cenário: Eu, esgazeada, a sair do elevador com mais um caixote e a pousá-lo junto dos outros 1500 que estão à porta do prédio.
Diz-me o meu vizinho octagenário mas extremamente prestável já depois de ter dado dez voltas à chave na fechadura da porta do prédio:
Quer que lhe abra a porta menina?
Não, obrigada, respondo eu. Ainda vou abrir o carro e baixar o banco e...
Então não deixe a porta aberta!
Claro que não! Não vê que trago aqui dentro do meu bolsinho a minha terceira mão que foi especialmente concebida para abrir e fechar portas sempre que as outras duas estão ocupadas com... sei lá... coisas grandes e pesadas?
E depois queixam-se!