sexta-feira, março 31, 2006

Cenário: Eu, esgazeada, a sair do elevador com mais um caixote e a pousá-lo junto dos outros 1500 que estão à porta do prédio.

Diz-me o meu vizinho octagenário mas extremamente prestável já depois de ter dado dez voltas à chave na fechadura da porta do prédio:

Quer que lhe abra a porta menina?

Não, obrigada, respondo eu. Ainda vou abrir o carro e baixar o banco e...

Então não deixe a porta aberta!

Claro que não! Não vê que trago aqui dentro do meu bolsinho a minha terceira mão que foi especialmente concebida para abrir e fechar portas sempre que as outras duas estão ocupadas com... sei lá... coisas grandes e pesadas?
E depois queixam-se!