Este canto comemorou na semana passada 3 aninhos, que lindinho! 3 anos de cor-de-rosa e histórias bonitas.
Eu, à semelhança do que sucedeu no ano passado, caguei um bocado na coisa e só hoje me dei conta da minha falha gravíssima. Se fosse o meu blog já me teria bloqueado a entrada há séculos, tal é o nível de negligência a que está sujeito. Tadinho.
Três anos já é qualquer coisa, ainda que os últimos meses tenham sido menos produtivos.
E que mudou em 3 anos?
Tanta coisa... Eu mudei, a minha vida deu uma volta de 180º para logo depois, e eu ainda meio zonza, dar mais uma volta e tornar a virar. Em 3 anos, mas sobretudo no último ano e meio, foram tantas as mudanças que preciso já de bússola para saber onde tenho a casa-de-banho (e se há coisa que nunca perco de vista é a casa-de-banho).
Mudei eu própria, (para melhor, a meu ver), e tenho a certeza que este blog, e as pessoas que através dele me fizeram companhia nestes 3 anos, muito contribuíram para esse upgrade da minha pessoa.
Mudei tanto e mudou tanta coisa que pergunto-me mesmo se fará ainda sentido manter este espaço aberto... mas isso é outra história.
Tudo mudou de facto e a Brígida que vos escreve não é de todo a mesma que há 3 anos atrás teclava as primeiras linhas... ou será?
Ora vejamos: há 3 anos estava eu entupidíssima, cheia de febre, com olheiras, não dormia, mal comia, estava magra demais e não parava de perder peso. Em profunda depressão, queixava-me da vida em particular e dos homens em geral. Não tinha rabo nem mamas e queria voltar a ser gorduchita. Tinha fãs a fazer fila à porta e eu sem querer nada com eles (e que fãs! Do Brad Pitt ao George Clooney... todos eles babadinhos à espera que eu passasse). E vivia em Alguidares de Baixo. E a minha amiga era a Rabiga que escrevia diariamente.
Hoje: once again, estou entupidíssima, com febre, olheiras, dores no corpo. Não consigo dormir. Não tenho grande apetite. Voltei a perder peso e o rabo (o peito ainda se mantém, vá lá). Quero voltar a engordar porque disseram-me hoje que estou feia assim. Não obstante, continuo com filas intermináveis de fãs à perna sem lhes ligar pêva. Continuo a achar que os homens em geral não valem nada mas admito já algumas excepções (ou pelo menos aceito melhor o facto de serem má rês e não protesto tanto... coitados, está-lhes nos genes!). Vivo agora em Retretes de Cima, a minha amiga continua a ser a Rabiga que já não escreve há uma porrada de tempo e já não me queixo da vida. Ah! E estou feliz!
Se calhar a história não se repete (oxalá que não) e talvez este blog ainda se mantenha aberto por mais uns tempos... até ter de quem dizer mal outra vez pelo menos.