Dei 10 minutos à coisa

E assisti ao Prós e Contras.

S-U-R-R-E-A-L!

Não sei o que é mais ridículo...

A Lídia Jorge, por quem tinha até algum respeito, diz que somos uma cambada de medievais porque não deixamos uma mulher decidir abortar, por si mesma, porque não lhe apetece ser mãe, assim como quem decide fazer uma permanente, porque sim. E assim, como se nada, tirar de lá de dentro uma coisa humana.

A cantora cujo nome desconheço, diz que não porque precisamos de garantir as nossas reformas daqui por 50 anos.

O Fernando Santos que fala fala e não diz nada. Mas está sentado no lado do não por isso suponho que esteja a defender esta posição.

A Catarina Furtado que se vai lembrando de mais argumentos que seguramente ouviu durante o programa e se vai empolgando enquanto tenta desesperadamente ligar várias expressões que lhe soaram bem, num mesmo parágrafo. Igual a si mesma, portanto.

A Fátima Campos Ferreira quase a ameaçar a integridade física do público de cada vez que este ousa bater palmas!

Por alguma razão eu nunca gostei deste programa. Nem destas discussões.

Uff. Ainda bem que eu sei onde vou pôr a minha cruzinha!

Odeio esta nova versão do blogger!

Voltei ao século passado

Isto de se trabalhar para a casa real tem a sua piada (por agora pelo menos).

Tudo parece parado no século passado... e na verdade está.

Os funcionários, as regras de segurança, a desorganização... os candeeiros, as paredes, os tapetes, aquilo que deveria ser o sistema informático.

Hoje, quatro dias depois de me ter apresentado ao serviço, recebi finalmente o material de escritório (a tarefa de guarda-costas o Rei é precedida de um pequeno estágio de 24 meses entre 4 paredes com algumas visitas ao mundo nos entretantos).

No meio de clips e canetas, ofereceram-me também uma peça de museu: um dedal de borracha que me fez regressar à minha infância e aos dias em que, sem aulas, "ajudava" a minha santa progenitora no escritório.

Se amanhã não tiver à minha espera uma daquelas almofadinhas que se encharcavam em água para molhar o dedinho despeço-me.

Site de toda a utilidade

Que os homens em geral não prestam, todas nós sabemos.

No entanto a esperança é sempre a última a morrer e desde cedo que as nossas mães e avós nos iludem com a treta da panela que tem sempre um testo à sua medida.

A ajudar temos ainda os nosso amigos-homens que, à semelhança dos nossos primos, irmãos e pais, são homens decentes.

E lá vamos nós caindo na conversa do bandido e ai que este é que é, e é diferente e é tão querido, e até chora quando vê os filmes da Meg Ryan e o caraças e tungas! Em menos de nada aí estamos nós outra vez a chorar que nem Madalenas e a maldizer o sexo oposto, que grande cabrão que me enganou tão bem pois se até parecia tão sensível.

Pois é! Parecia! Mas se há coisa que nunca é o que parece é o homem!

E invariavelmente descobrimos que temos uma prima da vizinha da cunhada da cabeleireira da irmã do dito que sabia já há séculos que dali não vinha boa coisa e que até se sabe que é costume entrar no cinema com um frasco de soro fisiológico no bolso.

Nada disto aconteceria se houvesse troca de informação prévia ao primeiro café. Imagina só, querido diário, o tempo que não se pouparia! Meses e meses que poderiam ser bem melhor aproveitados à procura do nosso verdadeiro testo.

Afinal de contas estamos na era da comunicação, da informação, tudo a correr e sem tempo a perder.

Ora, uma qualquer mulher extremamente inteligente lembrou-se de tudo isto e teve uma ideia deveras original. Está aqui.

É pena conter apenas informação sobre o país-irmão.

Bora lá mudar isto?

Eu por mim tenho umas quantas contribuições a fazer.

Obrigada Bratt!

Hoje é o primeiro dia do resto da minha vida!

Ai caraças que eles andam aí!

PLANO AFECTIVO: (...) Novos amores podem surgir com grande intensidade.

Será que é esta semana que o meu duplamente ex-namorado se apercebe do tremendo equívoco?

PLANO ECONÓMICO: (...) Poderão surgir mudanças de local de trabalho que acabarão por ser vantajosas. Melhorias na condição económica.

Recomeço a trabalhar amanhã!

É oficial, a minha vida anda a ser espiolhada por espiões (xiiiiiiuuuuuu).

Passo a explicar, ponto por ponto.

1) Plano afectivo: tenho há já uns meses um namorado que anda tremendamente equivocado: não só desconhece em absoluto o facto de ser meu namorado (burro), como ainda por cima acha que namora com uma daquelas meninas horrorosas que adoptaram a moda da saia pelo clítoris... um grande, grande, enorme equívoco como vês.

De vez em quando parece que se faz luz naquela cabeça e que finalmente se apercebe de que sou eu a namorada dele. Chama-me querida, Brigidazinha, pergunta por mim, procura-me... e eu, parva que sou, lá lhe dou mais uma oportunidade. Há umas semanas, sem que ele soubesse de nada, acabei a nossa relação pela segunda vez assim que o ouvi referir-se à fedúncia como "minha mulher". Foi demais para o meu frágil e dorido coração e dei-lhe um chuto no cu. Em silêncio claro, que eu gosto pouco de peixeirada.

Ele percebe que eu fico mais distante, que cago para ele e aí vem, qual canito de rabinho entre as pernas, reclamar a minha atenção. E volta a "querida", a "Brigidazinha", os sorrisos e os olhares... até perceber que eu estou novamente interessada e falar-me da sua "andorinha". Cabrão! Grande cabrão mesmo, como aliás tudo o que mexe e tem pila.

2) Plano económico: cansada que estava de salvar alminhas em português decidi que chegava de pastores e sacristias e tentei a minha sorte numa carreira mais internacional e em princípio mais excitante. Consegui e serei a partir de amanhã membro do novo grupo de guarda-costas do nosso Rei.

Atendendo à importância das minhas novas funções, fui há pouco tempo informada de que a minha vida deixaria de me pertencer. Tudo seria vasculhado pelos terroristas dispostos eliminar fisicamente o nosso Rei, tarefa que seria faciltada se conhecessem todos os meus pontos fracos.

Acho que o trabalho sujo já começou: aqueles que me investigam avisam a Maya que por sua vez publica as informações relativas à minha pessoa sob a forma de horóscopo para disfarçar. (xiiiuuuuu)

Vou já avisar os meus superiores. Mas em surdina não vá alguém estar à escuta!

Mantra do Dia

O sono é psicológico.
O sono é psicológico.
O sono é psicológico.
O sono é psicológico.

É o horror!

Nascem-me borbulhas no rabo!!! Borbulhas horrorosas, umas brancas as outras vermelhas, dolorosas e impossíveis de espremer e que, em conjunto com o meu fio dental, transformam o meu rabo num filme de terror daqueles que dão pesadelos e nos fazem órinar a cama à noite.
Já pensei se isto não será uma consequência da falta de sexo.
A ser assim, estou condenada a morrer solteira e com uma grande borbulhona no lugar do rabo. Com o dito neste estado qualquer tentativa de cura está condenada ao fracasso: quem será capaz de manter a... postura, vá, perante semelhante visão do inferno? Ai, valha-me nossossinhor que vou voltar a ser virgem!

E ainda faltam 21 dias...

É de mim ou já não há saco para esta discussão?

É muito aborrecido admitir que as mães têm razão.

É certo que ela é conservadora e chata. Ninguém o discute. Mas não deixa de ser verdade que alguns dos cabelos brancos da minha mãe fui eu que os causei. Deliberadamente, note-se.

Com a intenção de me meter juízo na cabeça, sem grande sucesso, a minha mãe sempre me disse: "oh filha, vê bem o que fazes! Vais ser sempre conhecida pela maluca do liceu!"

"Pois sim, tá bem. Como se alguém se lembrasse de alguma coisa daqui por 10 ou 20 anos!", dizia eu enquanto lhe virava as costas a caminho de mais um disparate qualquer.

Ontem estive com uma amiga da escola extra-terrestre (vide infra). A conversa do costume, e que notícias tens de quem, quem casou, quem ainda vês, quem faz o quê, patati, patatá...

"E lembras-te da Criolina?", diz-me ela, "do teu ano?"

"Sim, aquela que comeu metade da Escola?"

"Não, acho que foi mais de 80%".

Hi5

Resisti durante dois anos.

Fazia parte da coisa desde o primeiro momento, ainda quase ninguém sabia que raio era o Hi5 e para que servia.

Recebi o convite de um amigo e como sou uma menina super bem educada aceitei e lá pus uma foto, lá escrevi o meu perfil e lá fui aceitando convites e mais convites e adicionando pessoas. Dois anos disto.

Ouvia falar maravilhas, que se encontravam pessoas há muito desaparecidas, versão moderna do falecido Senhor Henrique sem lágrimas nem alaridos. E eu na minha, sei lá eu funcionar com a coisa, quem me quiser encontrar que me procure que eu não tenho vida nem saúde para andar a procurar fantasmas. Desapareceram pois que continuem desaparecidos que nada acontece por acaso e estou seguramente bem melhor sem eles (tudo isto para não admitir a minha inabilidade e falta de paciência para perceber sequer de que se tratava o tão falado Hi5).

Pois que hoje, arrumados que estão todos os armários e gavetas cá de casa, e depois de devidamente espicaçada por uma amiga de outra vida, me decido finalmente a procurar amigos de amigos de amigos de há mil anos e esbarro com o grupo da escola extra-terrestre que frequentei durante os meus 3 anos de experiência marciana.

Conclusões:

1) das 300 pessoas que lá estão (eu incluida), conheço menos de 10%. Pode dar-se o caso de ao fim de 10 anos a criançada ter crescido o suficiente para ficar verdadeiramente irreconhecível.

2) Há pessoas de quem nunca me devia ter afastado... é com cada pedaço de mau caminho que faz doer até a alma! - será que ainda vou a tempo? Podia sempre inventar um jantar tipo reunião americana da classe de '67. Como seria eu a organizá-lo podia marcar a coisa para o Verão e assim ainda tinha tempo de me pôr gira e deslumbrante. Por outro lado, à velocidade a que esta gente está a crescer e consequentemente a constituir família, corro o sério risco de chegar a Agosto e ver os Gonzos desta vida acompanhados de Gonzetas desinteressantes... que faço Sinhor?

Vou continuar a minha exploração pelo fantástico mundo da tecnologia.

Ai que eu já não tenho vida para isto

Não tenho e não há volta a dar-lhe.

Ando com umas olheiras até ao queixo apesar de estar de férias há 3 meses, não digo coisa com coisa e só penso na minha cama. E a semana ainda agora começou e eu já estou em overbooking.

Ai que não aguento com tanto social, o meu estômago não tem espaço para tanto jantar, o sistema nervoso ressente-se de tanto café e eu já não tenho idade para esta vida é o que é.

Quero começar a trabalhar e rapidamente para ver se descanso!

Alzheimer

O bolo a que me referia ontem era este. Esqueci-me do link.

Vinte segundos

Um ano e vinte segundos passaram e o meu bolo de chocolate continua a atazanar-me a moleirinha... e eu a dar-lhe trela.

Posso dizer, sem sombra de dúvidas, que é a minha relação mais duradoura desde há muito tempo.

É impressionante a quantidade de homens bonitos e interessantes que andam com mulheres pavorosas, histéricas, mimadas e sem qualquer interesse.

Noite simpática, a de ontem

Boa companhia, boa comida, bom vinho, boas gargalhadas, boa conversa. E com aquele cantar tão reconfortante: o sotaque de Alguidares!

Eu continuo na minha: e depois queixam-se!

Ninguém me escreve a não ser a EDP, a TMN e quejandos.

Foi por isso com surpresa que abri no outro dia, um envelope daqueles que saiem dos multibancos para se depositar dinheiro e que alguém tinha simpaticamente depositado na minha caixa do correio.

Pensei que as minhas preces tivessem sido ouvidas e alguém estivesse a dar ao dito o seu devido uso.

No entanto, em vez de notas de banco encontro a seguinte nota:

"Retretes do Meio, 9/01/2007

Senhora Pastora,

Pedia-lhe o favor de não deitar, as cinzas dos cigarros à janela, pois vêm para dentro da minha sala. Porque, por motivos de saúde, tenho, de dormir com a janela aberta.

Muito grata.

Constantina

Vizinha do x.º-xxx"

1) A senhora tem graves problemas com a pontuação.

2) Eu não fumo à janela: está frio, por um lado, e eu gosto de tectos amarelos, por outro.

3) Alguém deveria avisar a senhora que dormir com as janelas aberta em Janeiro não é de todo saudável.

P.S-Acabo de chegar da rua e a senhora tem a janela fechada. Convém explicar ainda que a simpática vizinha tem mais de 70... e não digo mais nada.

E agora que já estou bem disposta outra vez

Vou mas é contagiar a minha amiga Gervásia, a que foi deslargada pelo careca pigmeu.
Afinal de contas... that's what friends are for.

E depois de meses e meses à míngua

Estive com a minha Cremilde e reparei que tenho muitas saudades de Alguidares de Baixo.
Mais do que imaginava.
De Alguidares, das pessoas de Alguidares, da minha vida em Alguidares, de mim. Muitas mesmo.

Reparei agora

Que estou há um ano à espera que a minha vida estabilize... e algo me diz que vou continuar à espera. Pelo menos mais umas semanas.

And so I'm back

A vantagem de se passar por várias depressões, umas mais graves que outras, é aprender a dar a volta e saber com quem contar (ou não) para nos dar colo nestas alturas. Independentemente da profundidade do poço, uma pessoa acaba por sair dele mais depressa do que na vez anterior. Já lá estivémos, sabemos como é, encontramos as forças e a motivação necesárias para voltar à superfície.

E tomamos resoluções para o futuro sobre as quais falarei numa outra altura.

Para já voltei.

Hoje sou mesmo eu

Sem BJ's nem palhaçadas nem metáforas. Eu.

O mês de Janeiro nunca foi particularmente feliz e imagino que qualquer psicólogo seria capaz de explicar o fenómeno com factos relacionados com a minha infância (afinal ainda posso ser cabra e dizer que sou uma pessoa traumatizada pelo passado).

Este, em concreto, está a ser seguramente pior que o de há dois anos quando aqui escrevi as primeiras linhas. E há, de entre vós, quem se recorde desse Janeiro negro.

Reli alguns posts que escrevi ao longo destes dois anos e apercebi-me que este blog conheceu já dias melhores. Bem melhores.

Começou com um propósito muito específico, num registo muito próprio. Nos últimos tempos não só não tem cumprido esse propósito como se tem, além disso, afastado cada vez mais do registo inicial (ainda não percebi bem qual dos dois é a causa e o efeito). Não gosto.

Assim, vou tirar uma férias até que seja capaz de dar a volta à coisa e retomar o caminho certo. O caminho que este blog deve seguir.

Não sei quando volto. Pode ser amanhã, daqui por uma semana, daqui por um mês... ou noutra casa, quem sabe.

Por agora tiro as férias.

Oxalá sejam curtas.

A todos os que por aqui passam, um grande beijinho e um muito obrigado por todos os comentários, sorrisos, gargalhadas... enfim, pela companhia! :)

EU

Apelo

Ok, é oficial, estou falida.
Se alguém souber de um sítio onde se possam vender coisas em segunda mão, tipo livros, roupas, mobílias, a alma... agradeço que me informe.

Quem se acusa?

Não tenho por hábito ir ao site meter.
Fui hoje.
Fiquei espantada.
Por duas razões.
1) Imaginava ter para aí umas 2000 visitas (eu sei que já ando por aqui a chatear há dois anos mas...) . Tenho quase 14.400. Bolas! É bué gente.

2) Há alguém que vem cá, tipo 20 vezes ao dia, através deste senhor aqui ao lado!!! Manda-me um mail!

Estou farta de tanta limpeza

Ano Novo, vida nova, costuma-se dizer por estes dias.

E eu não sou excepção.

Deu-me para a limpeza. Total!!! Do meu próprio interior, por assim dizer.

Parece-me, no entanto, que uma semana inteira de limpeza é suficiente.

É que se formos a ver bem já ando nisto desde o ano passado. E estou cansada!

What the fuck?

Anda o mundo roto e chove como na rua.

É o que se me apraz dizer depois da última novidade: uma mulher lindíssima foi deslargada por um homem tão feio, tão feio e tão desinteressante que se devia dar por muito satisfeito pelo simples facto de respirar o mesmo ar que ela.

E a história repete-se...

Sabes bem, querido diário, que eu própria sou feia como a noite dos trovões. É público, não há que esconder. No entanto, quando comparada com Mr. Darcy, facilmente me tornava na mulher mais bonita à face da terra (e arredores, modéstia à parte).

Ainda assim, aquela criatura asquerosa teve a distinta lata de me enfeitar o totiço e não satisfeito ainda se achou no direito de contar a meio mundo pequenos defeitos meus. Físicos. Compreendo agora, claro, a razão de semelhante despautério: eu tenho pequenos defeitos... ele nem pequenas qualidades.

Há uns meses atrás foi a vez da minha amiga mais querida. Mais uma vez ela toda gira e ele certamente aparentado com o ogre verde que tivémos o privilégio de ver este Natal na Sic. Todo ele todo cheio de si, que queria mais e melhor e o camandér e o certo é que já o vi com uma fedúncia muito parecida com ele. Feia e verde. Tá bem melhor, tá!

Esta semana a minha outra amiga. Linda. Deslumbrante mesmo. Cheia de vida, humor, boa disposição. A mulher com que qualquer homem sonha. Ele um Zé Ninguém, incapaz sequer de seguir uma conversa, feio, 40 kg de ossos mal distribuídos por metro e meio de gente. Gente feia, claro! E careca! (tal como Mr. Darcy e o próprio do Ogre... ai tu queres ver que isto é mania de carecas?)

Não percebo.

Têm a sorte de partilhar o leito do amor com uma miúda gira e já se acham o Leonardo Di Caprio a gritar na proa de um barco qualquer!!!

E nós miúdas giras, sozinhas e a chorar pelos cantos por causa destes montrengos!!!

NÃO PERCEBO!!!

Desnaturada

É isso mesmo que sou.

Um amigo fez anos e eu nem lhe dei os parabéns.

Este diário fez dois anos esta semana e nem me dei conta.

Mas lembrei-me que faz hoje um ano que comi um bolo de chocolate que me deixou a boca amarga por muito tempo.

Não hei-de eu estar sozinha...

E depois dizem que sou má...

Quem eram as pessoas que se viam na Av. dos Aliados a cortar o trânsito por causa da alteração das linhas dos autocarros?

Ah pois é!

Hmpf

E em Retretes nada de novo...
A não ser... sim, a viagem à Cochichina que foi para o galheiro e tudo para que eu pudese serenamente começar... o ano na mesma vida de dondoca.
A luzinha que via há pouco desapareceu.

Isto é que é mesmo azar!

Sempre conheci os meus pais.
Os meus pais sempre foram pessoas mais ou menos normais (dentro do possível e de todas as normais limitações dos pais).
Nunca tive uma tragédia familiar (só pequenos dramas... normais, portanto), ninguém fugiu, ninguém se meteu na droga, ninguém foi preso.
Com tanta normalidade, vi-me obrigada a crescer e a tornar-me numa adulta sem piada e cheia de princípios e manias de certo e errado e o camandér.
E ainda por cima responsável e honesta, que é o pior que se pode ser!
Porra! Será que o meu pai aceita dizer que não é meu pai? Assim, só por uns tempos, só para eu poder traumatizar-me um bocadinho?

O primeiro post do ano

Em época de balanço, e não obstante tudo o que escrevi há uns dias sobre o ano que passou, há que reconhecer que 2006 foi um ano globalmente bom.

Pedi um bom emprego e apareceu-me imediatamente um. O melhor!!!

Logo depois sucessos e mais sucessos, todos eles profissionais. Listas de reserva e o camandér e bué por onde escolher.

Viagens, mudanças e mais não sei o quê.

Mas o melhor de tudo mesmo, (eu sei que prometi mas não aguento) foi mesmo o meu TTG, amor mais lindo da minha vida, razão do meu viver (ou pelo menos do meu amor por Retretes do Meio), a única pessoa com quem me apetecia entrar em 2007!

Obrigada meu amor por teres tornado este ano complicado numa brincadeira de crianças (e sim, estou com os copos e nem sequer tomei KGB!!!).

Adoro-te muito, sabes?